Parque Industrial
A exposição empresta seu nome e abordagem temática do romance proletário, de 1933, no qual Patricia Galvão retrata as vidas de um grupo de operárias têxteis no bairro industrial do Brás, em São Paulo. A mostra é igualmente construída como um “teatro de objetos” que faz referência ao uso estrutural do objeto, por Georges Perec, em seu romance Les Choses, une histoire dês années soixante (1965), e ao recurso aos procedimentos cênicos adotados por Jean-Luc Godard e Jean Pierre Gorin no filme Tout Va Bien (1972).
Cacilda Teixeira da Costa
Quarto do Fundo / Back Room
O trabalho desloca a atenção do espectador para o depósito da galeria, onde está guardado o acervo. Na entrada da galeria um monitor de TV com a imagem estática dos fundos da galeria. A iluminação é forte na sala do fundo e fraca na sala de exposições.
Arte aquí e agora
Eu estou aquí agora
A exposição Eu estou aqui agora, como seu título pontua, aborda a presença e o tempo presente. A mostra tem como ponto de partida a performance Momento Vital, de Vera Chaves Barcellos, na qual a artista repete, e reitera, inúmeras vezes que “eu estou aqui presente agora”. A ação de centramento na leitura, que se autorreferencia em seu fazer, ecoa na pesquisa curatorial servindo de elo para pensar as diferentes relações entre as obras que integram o acervo da Fundação Vera Chaves Barcellos e outras produções escolhidas especialmente para esta ocasião.